Música para dar uma "literal enxugada" (nas coisas e no ânimo)!

Under Pressure - Queen

"E se melhor do que isso for impossível!?"
(Frase do protagonista desvairado em filme quase homônimo)

Tudo tão errado... que parece certo...

Todo mundo sabe que o mundo dá voltas... e consideramos estas tantas voltas... na intencionalidade de que as coisas se ajeitem por si só...

Mesmo buscando nos contentar com algumas coisas da forma que são, e não da forma que esperávamos que fosse... inconscientemente aguardamos que uma mãozinha divina interceda em nosso favor...

Se por um lado, eu penso demais, por outro, não tenho pudores em tomar atitudes repentinas... e nessa medida confusa do que é oportuno... às vezes, “o precipitado”, se revela como “o certo”!

Abrir mão de um salário mais adequado em outra cidade, por um pouco mais de tempo e paz de espírito... e agora, um novo plano de carreira... surgindo para quase nivelar a situação...

Não ter me inscrito na pós pelas mudanças trabalhistas... e acabar participando de um curso de pós, gratuito, precisamente na área que eu pretendia, a convite das minhas antigas gestoras...

A ocorrência de mudanças bruscas na minha vida pessoal, que agora (finalmente) me parecem mais do que providenciais...

A não admissão na segunda fase de concurso recente de Campinas, por uma questão... ficando entre 810 (só classificaram até o 800) de 9000... não chateia tanto... já que tenho novas perspectivas... dentro de um trabalho que já exerço e para o qual contribuo... cujas novidades não assustam tanto... e sem a odiosa necessidade de encarar trânsito diariamente...

Numa consideração mais prática, até o adiamento da decoração da sala, que eu venho financeiramente protelando e que teria ficado debaixo de água ontem...

Tem uma comunidade do Orkut que tem a titulação propícia:

O que é para ser seu, ninguém tira... (por outro lado!)

Fragmento de "Morte e Vida Severina"

(João Cabral de Melo Neto)

É difícil defender,

só com palavras, a vida,

ainda mais quando ela é

esta que vê, severina;

mas se responder não pude

à pergunta que fazia,

ela, a vida, a respondeu

com sua presença viva.

E não há melhor resposta

que o espetáculo da vida:

vê-la desfiar seu fio,

que também chama vida,

ver a fábrica que ela mesma,

teimosamente, se fabrica,

vê-la brotar como há pouco

em nova vida explodida;

mesmo quando é assim pequena

a explosão, como a corrida;

mesmo quando é uma explosão

como a de há pouco, franzina;

mesmo quando é a explosão

de uma vida severina.

Esforços coletivos...

(Cena final do filme Honey)

"Nosso ano" começa na terça...

Recomeços...

Início do ano letivo... momento de absorver todas as alterações de planejamento... reorganizar os ambientes... torcer para que a manutenção necessária tenha sido feita... clamar por uma sala com um número razoável de alunos e com pais que demonstrem um mínino (que seja!) de bom senso...
Não importa mais o temperamento de seus ex-alunos... não importa cada dor de cabeça que eles suscitaram... nem mesmo se eles facilitaram que você galgasse mais um degrau na direção da demência irreversível... quando você vê um sorriso numa carinha ansiosa, esperando sinal de reconhecimento... nada importa mais!
Na festa de final de ano (paralelo para “formatura”), os alunos apresentaram uma peça teatral com evoluções circenses... e mesmo você sendo enquadrada (e acreditando nisso) na condição de “controlada”... não tem como não se sensibilizar em ver os esforços individuais... o que gera orgulho, não é ver o aluno que dominou a técnica fazendo bem feito... mas ver o empenho do que se considera “não tão bom” em ficar nivelado com os colegas...
Muita gente questiona os professores pelos porquês, pelas causas de se manter numa profissão tão evidentemente desvalorizada... por mais que educar um número x de crianças possa parecer assustador para alguns... imagine o quão pior seria, você se responsabilizar diariamente por 35 adultos... Se cinco deles (chutando alto!) fossem capazes e auto-suficientes o bastante... bastaria... mas no alto dos meus 32... vejo gente (ainda) mais velha dando verdadeiro sentido ao termo imaturidade...
Enquanto muitos caminham para trás... devo me sentir privilegiada de atuar com quem tem vontade e vê sentido em seguir em frente!

Música... para buscar inspiração em dias chuvosos...

A Warm Place (illum tangendo) - Nine Inch Nails w/ Sister Soleil

Momento Carrie (Sex and the city)...

O passado é como uma âncora...

Talvez tenhamos que abandonar quem fomos,

Para nos tornar o que seremos!

Dra Divaga...

Todo ser sujeito a abstrações inúteis como eu, deveria ser desobrigado de estudos cansativos e pesquisas focadas... estou fazendo uma narrativa onde tenho que discorrer sobre competências comunicativas na docência e os termos usados para definir as sub-competências me remetem a tudo, menos a proposições sérias e coerentes... veja no enfoque biológico:

Competência Narrativa: Fazia tempo que não me sentia assim... você faz com que eu me sinta assado (figurativamente!)... talvez se você repetir o último movimento... fale o que você gostaria de ouvir de mim...

Competência Descritiva: Puxe o meu cabelo na base da nuca... segure na minha cintura com a mão esquerda, enquanto levanta a minha perna com a esquerda... mais rápido agora... continue assim... não toque meu pescoço com as pontas dos dedos...

Competência Expositiva/Explicativa: Observe as minhas coxas, eu depilei com cera quente para absorver melhor esse óleo de massagem... pilates 3 vezes por semana e observe a minha panturrilha quando faço esse movimento... pode apalpar... sinta a constituição...

Competência Interrogativa: Você prefere assim? Não? Quer que eu pare? Está bom para você? Estou te machucando? Devo continuar? Quer dar uma variada agora? Como você prefere que eu faça isso? Posso dar uma sugestão? Foi muito rápido? Foi bom para você?

Competência Empático-Colaborativa: Isso pode acontecer com qualquer um... eu entendo a sua posição... sei como se sente... você consegue... todo mundo tem uma primeira vez... podemos ficar só assim... por mim tudo bem... vai ser melhor na próxima...

Competência Artística: Vi isso numa apresentação circense... quanta elasticidade... sua plástica é formidável... nessa posição você me recorda a obra tal... as nuances da sua pele sobre essa luz... que perfeição... se virarmos o espelho dessa forma irá refletir o ângulo tal... pode me vendar agora... o tato é o mais desprezado dos sentidos...

Dia sujeito a perseverança... com uso indistinto de violência!

Ensina-nos...

Conheço muita gente que propaga o mesmo discurso, só alterando os termos e o sobrenome... Como se a sua danação partisse de maldições alheias e não de escolhas pessoais... A diferença entre a Starling e tantos... é que ela está no time dos que relutam... e a outra parcela... no dos que se entregam...

Clarice usa um "mantra pessoal", quando quer dar uma sacudida no desânimo e se propor novas investidas:

Ensina-nos a cuidar e a descuidar.
Ensina-nos a permanecer firmes.

Não deu certo nas primeiras 10 tentativas?! Que se dane... siga em frente!

... No entanto, ter chegado tão perto, ter posto a mão na sua anca, ter tido uma boa idéia com um dia de atraso e acabar longe da captura e desligada da escola, tudo aquilo cheirava a derrota. Starling há muito que suspeitava, e se culpava por isso, que a sorte dos Starlings tinha azedado há uns duzentos anos - que tudo o que os Starlings andavam fazendo era vagar às tontas, zangados e confusos no meio das brumas dos tempos. Se você pudesse encontrar a pista do primeiro Starling ela conduziria a um círculo. Essa era a atitude clássica de um perdedor e ela se danaria se fosse aceitá-la...

Que se dane...

É uma expressão corriqueira, que vai do "já que eu não cumpri aquele prazo" ao "desdenho por um certo alguém" (mas especificamente que "vá se danar"!)... Sugerir a danação para alguém, é como amaldiçoar (se considerar a significação integralmente) e o que pode parecer um simples artifício para "deixar pra lá", é, na verdade, um pouco mais ofensivo...

No livro "O silêncio dos inocentes" (Thomas Harris)... a agente Clarice Starling (incorporada pela atriz Jodie Foster e porteriormente Julianne Moore, quando a primeira se recusou pela seqüência), sempre usa o termo "que eu me dane se"...

Segue um trecho em que o sutil ato de se danar toma um outro aspecto discursivo:

Música... para sustentar mistérios...

Antenna - Kraftwerk

A verdade está lá fora... e eu quero acreditar...

Num dos relatórios de um episódio da primeira fase...

A liberdade intoxicante que vem em desconectar ação de conseqüência...

No mundo deles nada importa a não ser suas próprias necessidades, seus apetites insaciáveis...

E enquanto o prazer que tiram dos atos de violência seja claramente sexual, eles também demonstram o que o Diretor Jackson chama de sua "devoção lírica"... é algo do qual quase tenho inveja...

Estou revendo a série Arquivo X, aproveitando a facilidade trazida pelos boxes (na minha opinião, muito melhor do que acompanhar qualquer série no vai e vem televisivo!)... Entre os episódios revistos, muitos são inéditos, porque foram exibidos numa época em que eu perseguia com mais afinco as minhas "próprias cismas"...

As palavras postadas juntamente com a imagem abaixo, constam de uma das máximas pronunciadas pelo agente Fox Mulder... entre muita coisa interessante dita por ele... eu as adotei como "minhas"... tem coisa que não vale o empenho em tentar decifrar... podem significar o que for... e assumem significações diferentes a cada variação ótica de minha parte...

O que significa?

Significa o que você quiser...

Música para finalizações... (de ciclos!)

Where the wild rose grow - Nick Cave and Kylie Minogue

Miguel Paiva... um cara sabido!

Momento Piaf...

Não, absolutamente nada
Não, eu não lamento nada
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal
Isso tudo me é indiferente...

Não, absolutamente nada
Não, eu não lamento nada
Está pago
Varrido
Esquecido
Dane-se o passado!

Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles.

Varridos os amores
Com todos os seus tremores/temores
Varridos para sempre
Vou recomeçar do zero.

Não, absolutamente nada
Não, eu não lamento nada
Pois minha vida
Pois minhas alegrias
HOJE
Isso tudo começa com... (você!?)

Nem pense em começar a me perseguir,

Continuo calejada a nada disposta a colaborar!

Tudo aquilo que você não cansa de repetir,

Não só já é conhecido, como eu quero apenas calar...

Didáticas discutíveis...

Se o curso é brinde... não faça a menos que você precise... fui numa aula... pensando que já era aula... mas era “um brinde para você”...
Era um professor substituto, de não sei quem, pois não pretendo conhecer o efetivo... me deu um papel com 2 textos... os textos continham uma série de erros que quando eu notava corrigia automaticamente por força do hábito...
Digitei com meus 3 dedos habituais... 2 da direita e 1 da esquerda... suficientemente rápido... eu garanto... sempre que eu terminava ele me dava outro... sem nenhum comentário sobre o posicionamento dos meus dedos... só olhares... comentei que era a minha primeira aula (e última, e só não saí antes da hora, porque a tempestade iniciada não compensava a "rebeldia"...)... daí ele pediu que eu abrisse um software de digitação... que você pode baixar aí na sua casa, basta pesquisar... é bacaninha pro seu filhinho treinar em casa...
No final da aula o tempo de digitação foi apurado, numa média estatística, soma dos caracteres divididos pelo tempo... com 3 dedos eu atinjo o máximo... pra que perder tempo abraçando a promessa de que, usando todos os dedos serei mais rápida?
Finalizando, o professor inquire com um ar todo pomposo se sabemos quanto um digitador (do nível dele!) ganha... um sonhador sentado no outro extremo do corredor que serve de sala de aula diz... uns 3000... nãããããããõ, menos... diz o professor menos pomposo e razoavelmente chocado... R$ 800 por 36 horas de trabalho (obrigada, mal remunerado por mal remunerado, fico com o meu!)...
Na semana seguinte me ligam confirmando a aula, eu disse que não queria fazer digitação nenhuma e que poderiam cancelar:
- Mas minha senhora (não era mais Cris), a senhora terá que vir cancelar pessoalmente!
- Minha filha (se eu sou uma senhora, posso perfeitamente ser a mãe dela!) qual é o sentido de eu cancelar um curso que é brinde, de um curso que eu pago e nem começou efetivamente?
- Ah, me desculpe senhora, eu nem sabia disso (na verdade, eu nem sei o que eu faço aqui além de avisar o dia e o horário que cada pessoa dessa listinha que meu chefe me deu deve comparecer!)...
- Só isso?
- Não se preocupe senhora (sua vaca antipática!) ligaremos confirmando o início do seu curso...

- Obrigada.... (tututututututututututututututu...)

Técnicas de venda...

Recentemente me inscrevi num curso de Web/Designer Gráfico que é algo que eu sempre imaginei que pudesse ser interessante, não pude me inscrever na instituição pretendida pela incompatibilidade de horários, então procurei uma dessas “escolas padrão”...
O que é a vida sem riscos? Uma escola concorrente dessa, vive ligando para pessoas desavisadas prometendo mundos e fundos... um dia... a desavisada aqui caiu... além de ter divertido muitíssimo os amigos mais próximos com o caso, alertando-os para não incorrerem no mesmo erro e demonstrando o brinde de consolação medonho, a desavisada pensa ter aprendido a lição...
Agora vamos à concorrente e ao monólogo inicial “sempre vamos pegar um trouxa”:
- Então Cris, posso te chamar de Cris, né?
- Já sabe o que pretende, por que nos procurou? (Dica, não relute, seja objetivo!)
- ÓOOOOOOOtema escolha, estamos com uma promoção ÍIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIcrével!
- O preço CORRETO do curso é tanto, podendo ser feito em parcelas de R$ 299...
- Entretanto, se você fizer a sua adesão AGORA, pagará apenas R$ 149... (Dica, sempre pesquise antes, não pesquisou? Então saia e vá tomar um café...)
- Peraí que eu vou imprimir o contrato... (No contrato sempre tem itens que não foram discutidos... LEIA!)
- Foi ÓOOOOtemo você ter notado essa cláusula (sua desconfiada metida a besta!), pois apesar da bagatela de R$ 149 com material incluso, no caso de desistência, você paga R$ 280 por cada apostila usada...
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim elas estão inclusas na mensalidade, é SÓ em caso de desistência que você pagará os R$ 280 extras... (Por uma apostilinha merreca de qualidade mínima!)
- Suuuuuuuurpresaaaaaaaaa, você também ganha esse lindo brinde (Uau!) e um curso de digitação porque nada como ter um currículo diversificado...

E por falar em cursos...

É patético que a área de educação privilegie somente os cursos que sejam nomeados e essencialmente na área... o professor deve dominar informática, mas o curso para adquirir tal domínio é desconsiderado no intrínseco processo de pontuação e classificação do mesmo!
É bem mais simples igualar o professor que se dedicou a um aprendizado novo ao que ficou em casa assistindo novela... afinal... no Brasil, TV (e talvez só!) é cultura!
Uma outra consideração obtusa – a pessoa trabalha há 10 anos no mesmo cargo – legalmente, professores e médicos podem acumular funções dentro da mesma área, desde que não excedam a carga horária estipulada – daí a pessoa, através de concurso, ingressa num segundo cargo, e não carrega a pontuação da experiência já adquirida, já que se o cargo poderia ter sido destinado para outra pessoa, a pessoa inicial que fica com ele, não é ela mesma... não é algo típico de discussão no Arquivo X?!

Trajetória profissional...

Por solicitação de um dos formadores da pós tive que narrar a minha trajetória profissional – o trabalho é para amanhã e eu ainda estou “em fase de modificação a cada lida”. Não é uma tarefa fácil encaixar anos de trabalho entre 3 e 5 folhas... não só pelas mudanças de idéia em relação ao que considerar na escrita, mas também pelo “doloroso processo de pensar nisso”...
Eu poderia ter assumido outras áreas... tentei... relutei... e reiniciei todo o processo... é a minha velha falta de diretriz... mas uma vez assumida a atual... venho buscando meios de crescer dentro dela... de não perpetuar a mesmice... de aproveitar os meus interesses tão controversos para talvez agir em prol dos meus alunos... que certamente têm e terão os próprios interesses controversos...
Outro aspecto considerável são as mudanças pessoais... em cada fase... e em como as nossas escolhas e experiências fundamentam o profissional que somos nesse minuto... eu não fico remoendo más escolhas por mais do que um dia... afinal... estão feitas... sou a culpada... eu assumo... mas quando te obrigam a rever os caminhos... você acaba tendo que considerar que alguns aspectos poderiam ser diferentes!
Um aspecto positivo, é que, possivelmente, se estivesse em outra área... não me obrigaria a fazer tantos cursos... a buscas tão contínuas...

Música para tratos domésticos... (adoro a voz dele!)

Gotta Be Somebody.mp3 - Nickelback

Outro fragmento dos Beatles...

Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
Não há nada que você possa cantar que não possa ser cantado
Nada que você possa dizer, mas você pode aprender a jogar
É fácil
Nada que você possa fazer que não possa ser feito
Ninguém que você possa salvar que não possa ser salvo
Nada que você possa fazer, mas você pode aprender a ser você mesmo a tempo
É fácil
Nada que você possa conhecer que não seja conhecido
Nada que você possa ver que não esteja à mostra
Nenhum lugar onde possa estar que não seja aonde você deveria estar
É fácil...

De blog pra blog...

A Ana do Calaboca - http://calaboca.wordpress.com/ - viu isso no da Zel - http://www.zel.com.br/ - que eu não sei se viu em algum lugar ou começou deliberadamente... parei para pensar no que responderia e acabei respondendo mesmo:

Onde está seu celular? Largado na bolsa.

E o amado? Vagando.

Cor do cabelo? Castanho claro.

Sua mãe? Na casa da sogra.

Seu pai? No apartamento.

Minhas irmãs? Mais velha, na casa dela, com seus afazeres; mais nova, na casa em que mora, pensando em como vai azucrinar alguém hoje.

Seu filho? Não tenho e não pretendo ter.

O que mais gosta de fazer? Ver um bom filme... ler um bom livro... ter uma boa conversa...

O que você sonhou na noite passada? Lembro de fragmentos... iniciei num trabalho novo com ambiente de velho e meus colegas de trabalho eram colegas do (antigo) ginásio... Ficava incomodada por trocar sempre o nome deles, mesmo sabendo quem era quem... de repente abri uma porta e estava submersa em água límpida... quando tentava emergir era impedida por ondas enormes.

Onde você está? Na frente do micro.

Onde você gostaria de estar agora? Numa praia deserta.

Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? Colhendo os frutos...

Onde você estava há seis anos? Tomando decisões.

Onde você estava na noite passada? Numa amiga.

O que você não é? Tranqüila.

O que você é? Ansiosa.

Objeto do desejo? Um carro decente.

O que vai comprar hoje? Não preciso de nada (no momento).

Qual sua última compra? Torrada integral, patê de atum, biscoito de polvilho, leite desnatado, queijo prato, sabão em pó e lenço de papel.

A última coisa que você fez? Lavei a louça.

O que você está usando? Vestido de malha fria e havaianas.

Na TV? Séries e filmes.

Seu cachorro? Não tenho.

Seu computador? Dá pro gasto!

Seu humor? Variável.

Com saudades de alguém? Da Cintia, Giulia, Rafael... e de amigos distantes.

Seu carro? Ford kA(indo aos pedaços).

Perfume que está usando? Natura Faces Z.

Última coisa que comeu? Leite com nescafé (bebido!), torradas com margarina e 1 fatia de melão.

Fome de quê? Peixe assado.

Preguiça de? Começar o que vem sendo adiado.

Próxima coisa que pretende comprar? Um sofá magnífico.

Seu verão? Fugindo do sol.

Ama alguém? Em processo de desamor.

Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Ontem, na casa da Flá.

Quando chorou pela última vez? Há pouco mais de um mês.

Sequência final...

Adam Cooper - o Billy adulto...

O filme é todo bem feito... mas eu gosto particularmente dessa sequência... fiquei fã do Adam Cooper... ele é terrivelmente elegante... mas também é viril... não tem aquele "quê andrógino"... no you tube encontram-se alguns vídeos com trabalhos dele... e a montagem completa de Lago dos Cisnes foi disponibilizada em DVD... que não é muito fácil de ser encontrado... mas (quase sempre) é a dificuldade que valida a procura... de algo que realmente se queira!

Billy Elliot by Omelete!

Macho Man: Billy Elliot
19/03/2001
Marcelo Forlani

Billy Elliot quebra dois tabus que, apesar do passar do tempo, continuam presentes na cabeça de muitos homens:

- "Macho que é macho não chora vendo filme".
- "Balé é coisa de menina".

Numa determinada época da vida, todo menino já pensou desta forma. Ou pior ainda: sofreu com quem pensava assim. Depois, se aprende que uma coisa não tem nada a ver com a outra e que a masculinidade não é nem um pouco afetada por se emocionar no cinema, não gostar de futebol ou dançar balé.
Difícil dizer se foi proposital ou não, mas o trailer pouco mostra. A edição "vende" apenas a história de um menino que descobriu na dança a sua vocação. Billy Elliot é muito mais do que isso.
Chorar e rir com a vida do garoto de 11 anos, que mora numa pequena cidade do norte da Inglaterra, não é tarefa das mais difíceis. Isso, porque a direção do estreante Stephen Daldry é impecável. Vindo do teatro, como seu conterrâneo Sam Mendes (Beleza Americana), Daldry fez todos atuarem de forma convincente, desde o jovem protagonista Jamie Bell até sua esclerosada avó, Jean Heywood (indicada ao Oscar de atriz coadjuvante). Não é à toa que foi indicado ao prêmio de melhor diretor. O filme concorre também ao Oscar de roteiro adaptado.
A Inglaterra de 1984/1985, cenário de Billy Elliot, era palco da greve dos mineradores de carvão. A trilha sonora do filme, com o punk local do The Clash e outras preciosidades, é perfeita como fundo musical para os protestos e confrontos com a polícia. Não poderia ser diferente, afinal, um filme de dança tem que ter música!
Jamie Bell desponta como promessa a uma nova safra de jovens atores. Os dois têm mais em comum do que se poderia imaginar. Assim como seu personagem, ele aprendeu a dançar enfrentando o preconceito de outros meninos e foi encorajado por uma professora que acreditava em seu dom. Nos testes para o papel principal do filme, ele enfrentou a concorrência de outros 2000 jovens dançarinos - feito comparável à sua tentativa de ingressar na Academia Real de Balé da Inglaterra. Ambos adoram chutar uma bola de futebol, fato que pode deixar os machões de plantão em parafuso: como ele pode gostar de futebol (coisa de menino), se ele faz balé (coisa de menina).
Billy Elliot tem lá os seus clichês, mas isto não diminui nem um pouco todas as suas virtudes (e são muitas!). Pena que a Academia de Artes, que foi tão justa no ano passado ao premiar Beleza Americana, tenha voltado a errar em nem ao menos ter colocado O MAIS BELO FILME DO ANO na lista dos seus cinco melhores. Talvez, este sacrilégio se torne uma dádiva. Afinal, se ele tivesse sido indicado ao prêmio máximo do Oscar, todos estariam falando dele e Billy Elliot é um filme que merece ser visto sem muito pré-conhecimento... E tem mais: se o filme é feito para deixar você feliz, qual o problema? Ser feliz não é coisa pra macho!

Gêneros...

Todo mundo teve a seguinte informação em alguma aula que abordasse ciências e os seus caminhos:
No ser humano os cromossomos sexuais recebem o nome de “cromossomo X” e “cromossomo Y”. A presença de dois cromossomos X (XX), formando o par de cromossomos sexuais, indica que o indivíduo é do sexo feminino.
Já a presença de um cromossomo X e um Y (XY), formando o par de cromossomos sexuais, indica que o indivíduo é do sexo masculino.
(Acho que é por isso que os homens são meio desconexos... não estabelecem paridades igualitárias desde sua formação...)

Ao lidar com crianças em seus diferentes convívios (momentos de descobertas, de interação, de estabelecimento de preferências, comunicativos, lúdicos, etc), você acaba notando certas tendências para lados distintos...
É claro (!) que muita gente só vai ser denominada isso ou aquilo ao estabelecer preferências na fase adulta, ao assumir relações com parceiros de outros sexos... do mesmo... ambos... experiências científicas... enfim... mas eu creio que mesmo que você só prove "um prato" num certo momento... você intui se vai gostar dele ou não... desde os primórdios...

Observar certas tendências (e algumas caracterizações óbvias) não quer dizer que eu rotule (ou pense em rotular) os menores pelas preferências... tento fazer os meninos que foram criados sob uma ótica mais machista, não zombarem dos que brincam de casinha com as meninas (na verdade, acho bom esse homenzinho em potencial saber o que o aguarda desde já... funções domésticas não são prioritariamente femininas há muuuito tempo!)... Também não obrigo nenhum a jogar futebol ao invés de pular corda, ou o contrário em relação às meninas...

Aprendemos e ensinamos (acho) que escola deve ser um ambiente de compreensão e respeito às diferenças... sem incentivar... no aguardo... prontos para dali uns 11 anos... encontrar o dito e a dita que irão te reconhecer... (mesmo que quase sempre eu não os reconheça) e irão esperar que você aja com eles na maior naturalidade... porque, é natural!

Retrospectiva(s)...

Enigma - Return to innocence

Acontece com mais freqüência agora...

Outro dia fui responder uma mensagem no orkut e respondi nos meus recados... tipo achando que estava “batendo papo no msn”...
O primeiro erro faz você se policiar... e embora... eu não tenha enviado outro recado a mim... já me peguei umas três vezes prestes a cometer o mesmo ato falho...
Gosto de ler blogs... gosto de textos intimistas e de ver as pessoas alçando vôos... livres... sem se preocupar com notas... leitores demasiadamente críticos... destinação da escrita... em alguns blogs, acho que vale a pena deixar um comentário... e não basta comentar... você tem que se identificar... daí eu me vejo... referenciando o blig e um blog que não existe mais... porque ficou gravado em algum lugar...
Como se não bastasse a presença do extinto... tive que criar um novo por determinação de um curso... já que blogs estão, cada vez mais, se firmando como “espaço virtual de aprendizagem”... em um eu sou a professora (com o estranho apelido Maligna – já que é vinculado ao mesmo e-mail e isso eu não mudo...) e no outro eu sou “eu mesma” (a melhor amiga da Irene!)... enfim... nessa “mescla de personalidades”... já teve postagem dirigida a um, que acabou parando em outro...
Fui digitar uma senha qualquer de acesso, algo que faço automaticamente com uma constância absoluta e daí fui pensar no significado dos números... que evidentemente, foram escolhidos seguindo alguma lógica... e daí eu “notei do que se tratava”, como se fosse uma “revelação divina com menção honrosa”... certas vezes pego o telefone para discar para alguém (com objetivo certeiro e sabendo de quem se trata!)... e digito o prefixo mais usado nos últimos tempos... mesmo sabendo que não será mais esse número a predominar nas minhas contas telefônicas...
Eu costumava ridicularizar as minhas amigas três anos mais velhas... quando elas diziam que eu era “mais nova”... assim como as que são três anos mais novas do que eu... me ridicularizam agora pela mesmíssima afirmação! O fato é... mais mental, do que fisicamente (por enquanto!)... três anos fazem uma baita diferença...

"É disso que os sonhos bons são feitos... quem sou eu para discordar?"

Sweet Dreams - Eurythmics

Posfácio de Prelúdios e Noturnos (Neil Gaiman)

... Senti ser verdadeiramente minha e na qual percebi que estava começando a encontrar minha voz...

Ao reler estas histórias hoje, confesso que acho muitas delas desengonçadas e desajeitadas, apesar de até a mais desastrada delas ter alguma coisa - uma frase, talvez, ou uma idéia, ou uma imagem - de que ainda me orgulho. Mas foram tramas iniciais, e as sementes de muita coisa que veio depois estavam incrustadas nelas.

Prelúdios e Noturnos, uma pequena canção noturna que ofereço.

Tenha bons sonhos.

Sandman...

A série Sandman (Neil Gaiman) foi relançada pela Pixel em versão mais econômica (logo menos

"luxuosa") do que a editada pela Conrad.

São 17 edições, sendo que algumas divididas em mais de um volume, como aconteceu com Prelúdios...

O problema em tentar colecionar algo é a distribuição precária, às vezes, quando você toma nota, um volume ou outro já esgotou...

Aparentemente o lançamento foi em novembro/2008 e só agora, com o segundo "já lançado", é que ele é encontrado para compra (pelo menos por aqui)...

E olha que eu fuço, tanto pessoal, quanto virtualmente... o custo do volume inicial é de R$ 29,90 (R$ 19,90 no Submarino - que é meu pólo de consumo).

O segundo arco, "A casa de bonecas" é a lacuna da minha coleção pela Conrad... já que eu enrolei porque tinha uma edição p.b. de 2003 da Brainstore... vai dar para completar já que esses contam com a dádiva das cores... e a editora atual promete "surpresas"...

Para quem gosta do gênero, ou mesmo os que sofrem de preconceito descabido contra HQs, vale a pena conferir... não é menos "literário" do que qualquer outro gênero...

Nota:

No Brasil foram lançados 10 arcos (assim como nos Estados Unidos). Os arcos, em ordem, são:

1. Sandman: Prelúdios e noturnos

2. Sandman: A casa de bonecas

3. Sandman: Terra dos sonhos

4. Sandman: Estação das brumas

5. Sandman: Um jogo de você

6. Sandman: Fábulas & Reflexões

7. Sandman: Vidas Breves
8. Sandman: Fim dos Mundos

9. Sandman: Entes Queridos

10. Sandman: Despertar

Mais aqui:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sandman_(Morfeus)

Perils of love

Tomei conhecimento desse vídeo... no blog "A Luz na escuridão" (acesso pela lista ao lado) e achei que valia "a cópia"!

A evolução do amor em seis tempos (via e-mail)...

1º tempo:

Olá amor, tudo bem?
Ontem pensei em você como louca... cada olhar... cada sorriso... cada aroma... e você estava lá comigo!
No trabalho... reuniões intermináveis... chateações constantes... prazos... nem liguei... você estava no meu pensamento... podia passar o dia lendo seus e-maisl!
Nossa como eu aaaaaaaaammmmmmmmmmmmoooooooooooooooooooo você (muito mesmo!)

2º tempo:

E aí amoreco, tudo certo?
Hoje dei uma parada na banca de jornal... pensei logo em você, e durante o almoço... gostaria de passar mais tempo contigo...
Tenho trabalhado muito, mas sempre sobra um tempo para ler o que você me escreve... você sabe que isso me acalma dessa rotina infernal!
Eu amo você!

3º tempo:

Olá amorzinho, como está?
Presenciei a briga de um casal de estranhos hoje... não tive como não pensar...
Desculpe, anda tudo meio corrido, não deu para escrever antes.
Te adoro!

4º tempo:

E aí querido, blz?
Ontem estava num bar com as amigas e me perguntaram sobre nós... em qual dia da semana nos conhecemos mesmo?
Parece que vai pintar aquele trabalho novo... mesmo que eu demore... leio e respondo todos, ok?
Gosto muito de você!

5º tempo:

Tudo bem por aí?
Tenho pensando muito sobre o sentido da vida e nossas escolhas!
As novas ocupações são estressantes... quase não tenho tido tempo de ler nada... fazer nada... pensar em nada...
Pode contar comigo sempre!

6º tempo:

Ahn, oi!
Acho que você precisa pensar mais em você, dar uma guinada na sua vida!
Se precisar me escreva...
Prezo muito a sua amizade...

Sinto uma certa inveja de quem pode trabalhar sem policiar em nada o seu vocabulário... da intenção à comunicação... assim... tipo toma lá, dá cá...

Eu nem acho que a palavra em questão seja tão "ofensiva a ouvidos meigos"... mas, simplesmente, não é algo que eu possa pronunciar tanto quanto gostaria (sem as lágrimas, é claro - que estão aí devido as vivências dela, não minhas)...

Terminologias inocentes e seus efeitos devastadores...

A prefeitura daqui implantou (mais efetivamente em 2008) o Programa 5S em todas as suas secretarias... e não basta organizar o seu ambiente de trabalho procurando otimizar o serviço, mas mantê-lo funcional, limpo e arrumado para quaisquer pessoas que possam passar por ali. Dentro das oficinas as quais os funcionários foram submetidos, comentaram dos “efeitos nocivos” numa relação de trabalho (podendo ser qualquer outra, pense no seu ambiente doméstico!) se você deixar uma determinada coisa em um lugar onde possa incomodar terceiros... e a pessoa incomodada vai se incomodando mais e mais a cada dia... a ponto de te “detestar” sem que você saiba qual é o seu crime... O programa recomenda “jogo limpo”, se fulano não percebe que está causando incomodo, basta que beltrano “dê um toque”...
Eu não gosto disso por isso e aquilo! Simples, né (fazemos isso o teeeempo todo!)?

Transferindo isso do organizacional para o comunicativo, sabe-se lá porque, alguns termos incomodam muita gente... e uns outros tantos incomodam muito mais...

Caramba, para mim, pode ser até elogioso... caramba... isso está maravilhoso! Mas para um conhecida minha é uma palavra altamente nociva... essa mesma conhecida não gosta que eu faça (evidentes) previsões pessimistas em voz alta... (Tipo filosofia “O Segredo”- que várias outras amigas minhas adotaram!)

Tem um outro conhecido, do qual fogem, pela palavra (?) espinafrar (com um sotaque ótimo!)... Quando ele diz que vai fazer uma espinafração (não é nada pornográfico!), é sabido que o ato seguinte, seja físico ou comunicativo... certamente vai te irritar...

Uma colega de trabalho adota o termo neoliberal em todos os aspectos cotidianos... e ainda que ela estabeleça (mentalmente) alguma relação com doutrinas econômicas... o neoliberal é dito... na alegria e na tristeza... na riqueza e na pobreza... à noite e durante o dia... até que uma nova terminologia os separe!

Eu não suporto que me digam “pode falar”... Posso? Sério? Você deixa? Parece que a pessoa está fazendo uma concessão e isso tem o efeito “balde de água fria” sobre o que quer que fosse minha intenção primordialmente...

Uma outra palavra que pode ser evitada na minha companhia é – presumo – afinal o que é “estar inclinado a acreditar”... seria um termo coerente se você trabalhasse com investigação... mas ao meu lado, acredite (em algo) ou não, mas, por favor, esqueça o presumível!

Versão... o princípio da desintegração!

acoustick hardstyle - dj heezen