quarta-feira, julho 29, 2009

Mais do mesmo (e melhor)!

Andrea Corr (a vocalista) numa proposta paralela...

Eu ainda tenho fé (nas pessoas que a justificam!)



corrs

Bem-vinda, Vossa Estupidez...

Segunda, devido ao adiamento do retorno dos alunos, os professores, entre outros funcionários, da rede de ensino, assistiram uma palestra com o Secretário da Saúde.
A intenção era instruir sobre fundamentos básicos e os cuidados que deveremos tomar quando os alunos retornarem.
No momento em que ele abriu para questionamentos, minha teoria sobre a estupidez humana, teve embasamento prático... pois embora a mídia disponibilize uma série de artigos sobre o tema, e ele tenha comentado muitos dos índices citados nesses artigos, as pessoas fazem perguntas repetitivas e incoerentes...
O pior, é que a maioria do professorado acaba sendo julgado por esses elementos, esses que querem aparecer, e que acham que fazendo a pergunta que for e se expondo como julgar conveniente estarão "fazendo bonito"!
Tem um motivo para professores terem descontos na aquisição de livros e ingressos, é que você precisa de um mínimo de cultura, para poder fazer as informações circularem e ter argumentos quando os alunos que não pararam no tempo te questionam sobre algo...
O assunto prioritário? Novela!
Internet? Não gosto de computador!
Jornal? Nem folheto!
Filme? Só assisto os do 007!
Livro? É caro!
Quadrinhos? Inúteis!
Cinema? Cheio!
DVD? Dispenso!
Museu? Sem graça!
Rádio? Não sintoniza!
Música? "Só dá Ivete"!
Teatro? Demanda mais cérebro que a TV!
E por aí vaí...
O que me resta?
Aturar e passar vergonha... pelo resto dos meus dias... ou até uma improvável aposentadoria...

domingo, julho 26, 2009

(Momento) Burning Love


Playlist: The Very Best of Elvis Presley

A Sombra do Vento

A Flávia, a psicóloga da turma, com muitas vertentes de interesses... a mesma que disse em alto e bom som que eu não deveria ler A Cabana porque "não era uma leitura que me agradaria", me emprestou o livro acima citado.

Ele foi sumariamente ignorado por algum tempo, mas ao começar e concluir a leitura, fiquei encantada porque o livro é como ela, tem muitas vertentes... há um livro dentro de um livro, onde os mistérios e desacertos que envolvem o autor do livro fictício, se confundem com a vida de um leitor ansioso em desvendá-los...
... Poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho ao seu coração. As primeiras imagens, o eco dessas palavras que pensamos ter deixado para trás, nos acompanham por toda a vida e esculpem um palácio em nossa memória ao qual mais cedo ou mais tarde - não importa os livros que leiamos, os mundos que descubramos, o quanto aprendamos ou nos esqueçamos - iremos retornar.

Déjà vu


Ontem eu tive uns três momentos déjà vu e acabei lembrando de um conhecido que comentava que tais momentos indicavam que "a vida estava no lugar", ou algo assim...

Duvido que a vida da minha fonte já tenha estado no lugar algum dia e cheguei num ponto em que não traço muitas expectativas em relação ao que a vida deve ou deveria ser!

Ultimamente, tudo na minha vida tem rolado em módulos, é o que venho fazendo - "porcionamentos" - e conforme concluo alguns ciclos vou gradativamente investindo em outros.

domingo, julho 05, 2009

Esse mistério estará sempre lá... (Feminina - Joyce)


- Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?

- Não é no cabelo, no dengo ou no olhar, é ser menina por todo lugar.

- Então me ilumina, me diz como é que termina?

- Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo lugar.

Costura o fio da vida só pra poder cortar.

Depois se larga no mundo pra nunca mais voltar.

- Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?

- Não é no cabelo, no dengo ou no olhar, é ser menina por todo lugar.

- Então me ilumina, me diz como é que termina?

- Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo lugar.

Prepara e bota na mesa com todo o paladar.

Depois, acende outro fogo, deixa tudo queimar.

- Ô mãe, me explica, me ensina, me diz o que é feminina?

- Não é no cabelo, no dengo ou no olhar, é ser menina por todo lugar.

- Então me ilumina, me diz como é que termina?

- Termina na hora de recomeçar, dobra uma esquina no mesmo lugar.

E esse mistério estará sempre lá...

Feminina menina no mesmo lugar ...

Mais Gustav Klimt:

As Brumas de Avalon...

A tela anterior é da Maggie Taylor, já citada pela abertura da série Ghost Whisperer, e essa é do Gustav Klimt (se você não for afoito a Artes, basta assistir "Tudo por Amor" e saberá um pouco mais sobre o distinto!)...
Não tem absolutamente nada a ver com As Brumas, só que na minha releitura, se aplicam!!!
Enfim, já comecei a ler essa saga em épocas distintas... e decidi aproveitar o meu ritmo de férias para tratá-la com mais seriedade e competência...
O prólogo é da Morgana:
Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha...
... O próprio mundo mudou. Houve um tempo em que um viajante, se tivesse disposição e conhecesse uns poucos segredos, poderia levar sua barca para fora...
Ao contar está história, falarei por vezes de coisas que ocorreram quando eu ainda era demasiado jovem para compreendê-las, ou quando não estava presente...
Um dia também os padres a contarão, tal como a conhecem. Talvez entre as duas se possam perceber alguns lampejos de verdade.
... Mas esta é a minha verdade...

Póstumos...


Dia desses ouvi mencionarem uma senhora, cujo nome foi dado em homenagem a uma escola... e fiquei estupefata ao saber que a distinta estava viva... pois TODOS os nomes de escolas, instituições e afins são de falecidos... daí você vê taaaaaaaaaaaaanta comoção em relação ao falecido mais recente e entende que é na ausência que seremos (mais) lembrados...


O que se leva da vida é a vida que se leva...

(É a melhor parte da letra, o Túlio que me dê licença... posso reverenciá-lo mais tarde, dependendo de quem for primeiro!)