domingo, novembro 29, 2009

... Para não esquecer dos ultimatos na minha agenda!

Nada a ver...

Tem MUITA coisa acontecendo na minha vida nesse momento... daí o "calar quando se tem coisas demais para dizer"... porque desde o meu blog original eu notei que tem coisa que não deve ser escancarada e que algumas pessoas projetam a vida delas nas nossas atitudes... estranho né? Mas verdadeiro!
Quando eu estiver "respirando normalmente" volto... e compartilho com a escrita o que clama para sair do meu cérebro... ou talvez não!

O fato é, que nesse instante, só precisava hospedar uma imagem e resgatar os motivos do meu sumiço!

Beijos... e se você tem o meu número, me liga!!!

segunda-feira, novembro 02, 2009

A Daisy de Cate Blanchett...

Na minha opinião, o filme é primoroso... e eu sempre gostei da Cate Blanchett...
Seja no papel de uma entidade sobrenatural (Sr. dos Anéis) ou não... ela é etérea... é uma dessas pessoas que atraem nossos olhares continuamente... e não tem relação só com a beleza... nos papéis em que o visual dela é menos atraente (vide Elizabeth, O aviador, ...) ocorre o mesmo...
Benjamin "cresceu" ao lado da menina Daisy, que ele encontra nas férias quando a garota vai visitar a avó no asilo. A diferença de idade aparente, porém, os afasta. Até que eles se encontram anos depois - ela 20 anos mais velha, ele 20 anos mais moço. Aliás, a cena em que Cate Blanchett, que vive Daisy, ao pé da escada, reconhece o amigo, é uma das mais emocionantes do filme. O casal protagonista está perfeito, bem como o excepcional elenco de apoio que inclui Tilda Swinton, Taraji P. Henson, Jason Flemyng e Jared Harris.

O filme é melhor...

... porque é "levemente" baseado no conto...

Recortes omeletescos:

O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, 2008) é a mais nova tentativa do diretor David Fincher de "sair da sua própria sombra e não fazer a mesma porcaria de novo".
E não poderia ser mais bem-sucedida e distinta de toda a sua brilhante cinematografia. Trata-se de uma fábula, levemente baseada no conto de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), escrito em 1922, sobre um sujeito "nascido em circunstâncias incomuns". Benjamin Button nasce velho, às portas da morte e doente. No entanto, do lado oposto da citada "porta"... afinal, a cada minuto ele rejuvenesce, numa dramática inversão do ciclo da vida.
No início o filme assombra pelos efeitos. É inacreditável ver o bebê/velho, abandonado na escada de um asilo, com o rosto enrugado de Brad Pitt. Leva algum tempo para que essa sensação de estranheza se dissipe, mas o ritmo pacato e centrado do primeiro ato é focado nesse sentido. Conforme Benjamin torna-se capaz de sentar-se, começa a balbuciar suas primeiras palavras, levanta-se com o auxílio de muletas, vamos nos acostumando com o corpo senil do astro de Hollywood, criado através de computação gráfica e efeitos práticos de maquiagem. Enfim, quando Benjamin está pronto para explorar o mundo lá fora estamos mais que prontos a acompanhá-lo.
Nesse ponto, O Curioso Caso deveria mudar seu título para O Fascinante Caso... antes de tornar-se O Poético Caso de Benjamin Button. Sim, pois a premissa estranha dá lugar a uma meditação sobre a mortalidade, a passagem do tempo (e dos tempos) e o amor, em uma bem amarrada sucessão de eventos históricos vividos pelo protagonista.
Citação do filme:
A gente pode ficar furioso com o rumo dos acontecimentos...
A gente pode xingar, pode amaldiçoar o destino...
Mas quando chega o fim, a gente tem que aceitar.

Adaptação de um Caso Curioso...


Não... diferente de muitas mulheres que conheço... a imagem não significa meu corpo clamando pela maternidade... aliás, nesse momento... ele não está clamando por nada!!! (rs)
Simplesmente achei que um casal improvável, uma bela paisagem e um bebê geneticamente alterado tinham correlação com o assunto...

Recentemente adquiri uma adaptação em quadrinhos para o conto de F. Scott Fitzgeral - O curioso caso de Benjamin Button - folheando o volume não achei muita identidade com o que eu sabia do filme, então loquei o filme antes de efetuar a leitura...
Não gostei do quadrinho... não pela impressão (Ediouro) ou pormenores técnicos... apenas porque a história retratada no filme é muito melhor... já o posfácio do volume literário é bem interessante:
Benjamin Button é uma distinta fábula norte-americana sobre o poder do individualismo, pois ela demonstra não apenas o erro de desprezar esse homem extraordinário como também confirma o ideal de que são os indivíduos "curiosos" que alteram o rumo da história...
Dica para uma vida: (Uma das fontes do charme da história talvez seja) a recusa do protagonista em levar seus problemas e a si mesmo a sério demais...
Esta é uma sagaz característica que ele compartilhava com o autor, que concluiu o prefácio da história em Seis Contos da Era do Jazz com um trecho da carta de um fã e admirador anônimo de Cincinnati:
Senhor,
Eu li a história de Benjamin Button na Collier's e gostaria de dizer que, como um escritor de contos, você é um belo lunático. Já vi muitos doidos na minha vida, mas de todos os doidos que já vi você é o maior deles.
Odeio desperdiçar um pedaço de papel com o senhor, mas terei que fazê-lo.
(Intrigante. Donald G. Sheehy, páginas 126 e 127)

Intervenções...

Graças ao Alberto, resgatei o tal clip misterioso dos meus sonhos, a incorporação foi desativada, mas ei-lô:
Mencionei recentemente que eu era o livro do Machado... curiosamente, recebi uma "lista de presente" no dia dos funcionários públicos... do tutor de um dos meus cursos... na lista constam os links para trezentos e tantos livros virtuais... nem esquentei em "registrar o número" pois é meio falho, já que alguns se repetem... e o que mais se repete é o Memória Póstumas de Brás Cubas... isso pode ter dois motivos... tenho que investir numerologicamente na ordenação cronológica... ou talvez alguma divindade espera que eu releia e parta para um maior conhecimento das minhas neuras... vai saber, me recuso a acreditar no óbvio...rs