skip to main | skip to sidebar
Canto da Maligna

terça-feira, agosto 09, 2011

Sou uma "vendida"!!!

Post transferido para outro blog ... com outros fins...
Postado por Cristiane Finco às 9:39 PM Nenhum comentário: Links para esta postagem
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Pesquisar este blog

Arquivo do blog

  • dez 2011 (3)
  • nov 2011 (18)
  • out 2011 (9)
  • ago 2011 (1)
  • mar 2011 (7)
  • jan 2011 (7)
  • dez 2010 (14)
  • nov 2010 (9)
  • out 2010 (17)
  • set 2010 (11)
  • ago 2010 (8)
  • abr 2010 (25)
  • mar 2010 (8)
  • fev 2010 (37)
  • jan 2010 (88)
  • dez 2009 (34)
  • nov 2009 (6)
  • out 2009 (14)
  • set 2009 (7)
  • ago 2009 (18)
  • jul 2009 (11)
  • jun 2009 (28)
  • mai 2009 (14)
  • abr 2009 (16)
  • mar 2009 (6)
  • fev 2009 (29)
  • jan 2009 (63)
  • dez 2008 (45)
  • nov 2008 (2)
  • jun 2008 (1)
  • dez 2007 (2)

Confere aí!

visite

Vale a pena ler (ver) de novo!

  • Contraditorium
  • Balão - Ilustração
  • Novas atitudes.com
  • Almas Douradas
  • Pensar Enlouquece, Pense Nisso.
  • A Casa do Zé Carlos
  • Mídi@s na Educação - NCE
  • Blog do Cardoso
  • Quando isso virar um blog...
  • Abismo do Mensageiro Obscuro
  • Depósito do Calvin
  • ŁøЯÐ Łøkµ
  • Notta Mental
  • insanus.org
  • A Luz na escuridão
  • Conversas Furtadas
  • Blog do Tas
  • Heresias.org
  • Fim do mundo
  • Maitê
  • Em breve, num lixão perto de você - toxinas - Fotolog
  • Caderno Insone
  • Jesus, me chicoteia!

Quem sou eu

Minha foto
Cristiane Finco
Um ser que gosta de contrastes... contrariedades... controvérsias... contemporizações... continuidades... contradições... contingências... contextos... conversações... contumácias... contornos... contravenções... complexidades... conspirações... consistências... contemplações... considerações... compilações... complicações... convivências...
Visualizar meu perfil completo
RESUME TUDO!!!

(Cálice - Chico Buarque / Gilberto Gil)

Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...


Como beber
Dessa bebida amarga
Tragar a dor
Engolir a labuta
Mesmo calada a boca
Resta o peito
Silêncio na cidade
Não se escuta
De que me vale
Ser filha da santa
Melhor seria
Ser filha da outra
Outra realidade
Menos morta
Tanta mentira
Tanta força bruta...

Como é difícil
Acordar calada
Se na calada da noite
Eu me dano
Quero lançar
Um grito desumano
Que é uma maneira
De ser escutada
Esse silêncio todo
Me atordoa
Atordoada
Eu permaneço atenta
Na arquibancada
Prá a qualquer momento
Ver emergir
O monstro da lagoa...

De muito gorda
A porca já não anda
De muito usada
A faca já não corta
Como é difícil
Pai, abrir a porta
Essa palavra
Presa na garganta
Esse pileque
Homérico no mundo
De que adianta
Ter boa vontade
Mesmo calado o peito
Resta a cuca
Dos bêbados
Do centro da cidade...

Talvez o mundo não seja pequeno...

Nem seja a vida um fato consumado...

Quero inventar o meu próprio pecado...

Quero morrer do meu próprio veneno...

Quero perder de vez tua cabeça...

Minha cabeça perder teu juízo...

Quero cheirar fumaça de óleo diesel...

Me embriagar até que alguém me esqueça...