domingo, janeiro 11, 2009


Terminologias inocentes e seus efeitos devastadores...

A prefeitura daqui implantou (mais efetivamente em 2008) o Programa 5S em todas as suas secretarias... e não basta organizar o seu ambiente de trabalho procurando otimizar o serviço, mas mantê-lo funcional, limpo e arrumado para quaisquer pessoas que possam passar por ali. Dentro das oficinas as quais os funcionários foram submetidos, comentaram dos “efeitos nocivos” numa relação de trabalho (podendo ser qualquer outra, pense no seu ambiente doméstico!) se você deixar uma determinada coisa em um lugar onde possa incomodar terceiros... e a pessoa incomodada vai se incomodando mais e mais a cada dia... a ponto de te “detestar” sem que você saiba qual é o seu crime... O programa recomenda “jogo limpo”, se fulano não percebe que está causando incomodo, basta que beltrano “dê um toque”...
Eu não gosto disso por isso e aquilo! Simples, né (fazemos isso o teeeempo todo!)?

Transferindo isso do organizacional para o comunicativo, sabe-se lá porque, alguns termos incomodam muita gente... e uns outros tantos incomodam muito mais...

Caramba, para mim, pode ser até elogioso... caramba... isso está maravilhoso! Mas para um conhecida minha é uma palavra altamente nociva... essa mesma conhecida não gosta que eu faça (evidentes) previsões pessimistas em voz alta... (Tipo filosofia “O Segredo”- que várias outras amigas minhas adotaram!)

Tem um outro conhecido, do qual fogem, pela palavra (?) espinafrar (com um sotaque ótimo!)... Quando ele diz que vai fazer uma espinafração (não é nada pornográfico!), é sabido que o ato seguinte, seja físico ou comunicativo... certamente vai te irritar...

Uma colega de trabalho adota o termo neoliberal em todos os aspectos cotidianos... e ainda que ela estabeleça (mentalmente) alguma relação com doutrinas econômicas... o neoliberal é dito... na alegria e na tristeza... na riqueza e na pobreza... à noite e durante o dia... até que uma nova terminologia os separe!

Eu não suporto que me digam “pode falar”... Posso? Sério? Você deixa? Parece que a pessoa está fazendo uma concessão e isso tem o efeito “balde de água fria” sobre o que quer que fosse minha intenção primordialmente...

Uma outra palavra que pode ser evitada na minha companhia é – presumo – afinal o que é “estar inclinado a acreditar”... seria um termo coerente se você trabalhasse com investigação... mas ao meu lado, acredite (em algo) ou não, mas, por favor, esqueça o presumível!

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