quinta-feira, dezembro 30, 2010

O texto (de Edson Marques)!


Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante do que a velocidade!
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos...
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas da casa.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...
Leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde, ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva versos e poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite  novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a vida é uma só.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
Grite o mais alto que puder no espaço vazio.
Deixem pensar que você está louco.
Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
A positividade que você está sentindo agora.
Só o que está morto não muda!

(Publicado na Revista Mulher Atual, 14a edição, página 32)

Notas malignas: Não me serve e/ou motiva na integra, sei que alguns aspectos permanecerão constantes nos meus hábitos e vida, mas há coisas possíveis e coisas que eu farei possíveis... e no mais, não quis alterar um texto que não me pertence e não achava que teria sentido com os trechos que eu prefiro recortados... posso ter incluído alguma exclamação por vício, mas me segurei bem nas reticências e parenteses (sou uma pessoa mudada! rs)...

Uma imagem e um vídeo (link direto) para que eu não esqueça!

Minhas resoluções...


Quando acordo ligo a TV uns 15 minutos para obrigar o cérebro e o humor a entrarem  nos seus respectivos eixos antes de fazer pessoas inocentes me aturarem, e ontem, vendo o Bom Dia São Paulo (ou era cidade?), o argumento do momento eram todas as resoluções de Ano Novo, aquelas que fazemos e não cumprimos... ou que cumprimos parcialmente... ou que renovamos anualmente porque acreditamos que num desses serão cumpridas...
Dia desses, folheando uma revista feminina de distribuição local, e gratuita, li um texto intitulado MUDE e procurando uma certa imagem no google há alguns minutos, li numa delas: ENTUSIASME-SE COM O ENTUSIASMO (e redundância ou não, vai compor uma das minhas resoluções)!
Enfim, para 2011 só tenho duas resoluções (e acho que dessas duas posso até dar conta, afinal tenho doze meses):

1. Mude!
2. Entusiasme-se!

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Um texto...


Praticamente a mesma coisa

Depois de mais de dez anos lidando com crianças de todas as procedências, formatos e criações... e de elaborar (no último ano) avaliações sortidas para as mesmas crianças... dois princípios descritos na matriz de referência das avaliações se aplicam a quase tudo...

1. Você pode localizar uma informação explícita (para os menores e implícita para os maiores);

2. Você pode inferir uma informação (desde sempre!).

Acredito que o que eu vou afirmar agora estivesse implícito nas atitudes, até se tornar explícito aos meus olhos... ultimamente (há uns três meses isso tem ficado mais evidente) tenho inferido que lidar com adultos e crianças é praticamente a mesma coisa, já que os comportamentos são padronizados e repetitivos...

As crianças (com alguma variação entre as faixas etárias) se consideram donas da verdade, querem que a resposta dada por um (suposto) adulto seja a mesma que elas esperam ouvir, atribuem a si os melhores adjetivos e nem nisso podem ser contrariadas, não admitem a culpa do que quer que tenha saído errado (e como ainda estão desenvolvendo a moralidade, comumente atribuem quaisquer culpas aos outros), nunca estão prontas a lidar com a verdade (a verdade é bem sem graça), então fazem com que os (supostos) adultos mintam sempre (já que adiar a verdade as aproxima de suas pretensões iniciais)!

Alguns dos (supostos) adultos também agem como as crianças no seu elemento mais peculiar... a birra... manifestam ataques e rancores por uma série de razões menores... e invariavelmente voltam a si (minha sobrinha já volta rindo de si mesma, porque aos dois anos, ela já entende o ridículo do ato... mas o que custa tentar?!)... só não sei se ao voltarem a si param para refletir nas impressões que ficaram (e/ou deixaram) para trás!!!
 
(Uma impressão... ou inferência... ou informação implícita/explícita! Eis a birra em cinco tópicos!!!)

Uma charge...

Uma fotografia...

Um provérbio...

Um livro...

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Então...

[link=http://www.recado-especial.com]


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Porque... é Natal!

É seu segundo dia de férias e você tem que correr feito louca porque... é Natal!
Você está reflexiva e quase morre ao ouvir estrondos gratuitos porque... é Natal!
Fica tentando lembrar o que você perdeu com os anos (no sentido felicidade natalina) porque... é Natal!
Sente culpa sabendo que está esquecendo de alguém ou algo porque... é Natal!
Sente mais culpa ainda quando notar que justamente um esquecido se lembrou de você porque... é Natal!
Faz peregrinação em lojas lotadas, mesmo sabendo que em janeiro tudo será mais calmo e barato porque... é Natal!
Gasta mais do que deveria e começa o ano endividada porque... é Natal!
Não montou árvore, nem colocou nenhuma decoração e se sente o próprio "espírito de porco" porque... é Natal!
Não telefona para ninguém sabendo que vai se enrolar toda no que dizer (mas entope os orkuts dos amigos com recadinhos meigos) porque... é Natal!
Faz mais comida do que todos são capazes de consumir e sente (ainda mais) culpa pelos famintos porque... é Natal!
Fica triste pensando em quem está assumindo a própria solidão na data (mesmo sentindo uma inveja daquelas) porque... é Natal!
Quebra a cabeça pensando em que presente dar para quem na verdade não quer receber presente algum porque... é Natal!
Fica com aquelas cantigas de sempre martelando interminavelmente porque... é Natal!
Finje uma felicidade que não sente ou uma esperança idem porque... é Natal!
Preferia colocar um pijama e ir dormir cedo, mas faz o social natalino porque... é Natal!
Sabe que amanhã voltará a ser "à toa", mas hoje tenta sentir um certo êxtase religioso porque... é Natal!
E eu posso pensar em muitos outros argumentos... mas vou parar por aqui e continuar com os meus preparativos... porque... é Natal!

domingo, dezembro 19, 2010

Ando ausente, mas nunca é tarde...

Para agradecer...

E divulgar:

banner razaopraviver

Resposta(s)...

Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...

Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou

Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...

Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...

Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...

Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...

Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...

Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...

(Re) investidas...


Até pouquíssimo tempo atrás eu insistia em “investir no errado”... não digo nas apostas falíveis inicialmente percebidas como infalíveis... digo no que de cara “não era para mim” e eu defendia com uma argumentaçãozinha extra de que eu (certamente) poderia “fazer com que fosse”...

Dia desses... vi um trecho de um filme intitulado “A Falsária” e um ser coadjuvante (como muitos que cruzam o caminho marravilhosamente protagonizado por nós) afirma que lê “o suficiente para não sair da ignorância” (com explicação póstuma - eliminando qualquer chance de implícito – de que a própria é uma dádiva – “e ai dos pobres que sabem demais”...)!

Ainda sou ignorante quanto aos outros... mas sei demais sobre mim para achar graça nas investidas errôneas (não que não haja investimento prévio, é só que eu saco os fundos com menor prejuízo agora!)... acabei de efetivar minha desistência na minha curta vida acadêmica em exatas com “padrão USP”... e aderir a minha vida acadêmica “quando crescer serei escritora”... definitivamente trocando o duvidoso pelo “mais acertado” (ainda que o certo seja cursando no modo duvidoso, entende?)!

Também sei o bastante para deduzir que não há nada que dome o meu entusiasmo inicial (se ele não fosse tão latente, eu tomaria menos decisões que eu precisaria reverter, não é?!)... Assim como sei que em tudo o que eu começo e não termino (mais termino do que desisto!!!) ficam para trás certas culpas e saudades (independentemente dos argumentos de - auto - convencimento que eu use em cada caso!).

Acabei de virar as costas para a minha última ilusão romântica do(s) ano(s) (olha eu querendo a ignorância sobre mim de volta – afinal, antigamente eu conseguia me iludir por pelo menos um ano!)...

Mais três dias e eu acabo com o que vem sendo “seguro profissionalmente”... e daqui uns quinze (dias) eu começo um nova saga (na qual todos que pensam não serem nada ignorantes quanto à minha “personalidade irritável”, já me alertaram como proceder!). Se isso me deixa com medo? Quer uma dica certa sobre mim? Eu adoro me enfiar onde não sei o que é esperado... e se você conhecer uma pessoa do sexo masculino que fuja de qualquer padrão previsível... em 2011 estarei pronta para “novas ilusões”!!!