Infelizmente recebi e concluí a leitura do livro... e embora seja sempre ótimo ler ou ver algo tocante, detesto essa sensação de vazio que vem logo em seguida... quando você usa uma coisa como parâmetro para outras que virão, sabendo antecipadamente que a comparação é covarde e desnecessária!
Na citação anterior, fico imaginando como é ter alguém que eleve as impressões que você tenha de si mesmo... como é conviver com alguém que gere expectativas que você antevê que não contemplará... mas que concorda intuitivamente em perseguí-las, pelo simples fato de ter uma devolutiva apreciativa...
Tanto o filme, quanto o livro, relatam (ainda que de formas diferentes) a nossa busca por convivências e aceitação, e os conflitos gerados a partir do que nos difere e garante a nossa individualidade.
É impossível ver vidas alheias evoluíndo de fases distintas, sem fazer uma retrospectiva dos seus momentos... e se não há rendição nas dos demais, apenas uma busca por algum sentido... provavelmente não haverá nas nossas!
De qualquer forma... sempre há pelo que ser grato!!! Vamos às palavras do autor:
"Aos chás e às caminhadas,
às bicicletas e aos skates,
aos trenós, a nadar no rio,
a toda experiência no GRACIE'S,
às pedras de onde se pula
e às cachoeiras onde se nada,
às trilhas no luar, às trilhas
na tempestade, aulas grátis
de ioga, correr na floresta,
nadar pelado, dançar quase nu
na chuva, festas de pijama,
comida caseira e aos
estranhos que lhe dão
uma garrafa de vinho quando
você está tremendo na
varanda com quem você ama."