sábado, janeiro 16, 2010

Tempo presente... ou "presente do tempo"!

Vou retomar aqui a questão das “pessoas que nos vampirizam”... aquelas que sugam o que há de mais vital em nós... e se em termos mitológicos, deu-se que a escolha fosse sangue... em termos reais, o que mais esses seres nos tomam é a energia!

Vejo muito isso na minha área... gente que por uma limitada capacidade de validar os próprios processos, acaba se projetando em quem caminha em direção a eles...
É estranho... mas o sucesso... ainda que não o seja “de fato”... incomoda!
Desde o primário alguns elementos com quem estudo... querem saber da minha nota... e ainda que façam gracejos com o meu perfil cdf e o meu sobrenome... se não encontrassem uma brecha nisso... procurariam um outro jeito para “tentar” me incomodar como eu  pareço incomodar!
No final do ginásio e durante o magistério (sim, eu fiz “isso”!) a Gui foi meu contraponto nisso de gerar interesses comparativos... todo mundo... ao ver a inscrição nas próprias provas... automaticamente buscava saber a nossa... Ela ainda manifestava mais irritação com isso do que eu... que (desde sempre) venho me acostumando ao que as pessoas tem de mais bizarro!!!
(Minhas notas ainda interessam, mas...) Como obviamente não tem nada mais, que eu tenha, que cause tanto desconforto imediato quanto as minhas notas... fico imaginando o que a minha mãe tem de sensacional (além de SER sensacional) que atraia tanto esse tipo de ser... Talvez porque a minha mãe abra as portas... e não feche nem querendo... coisa que é normal nas pessoas da minha família... e cujo gene eu não adquiri... preferi verter para o lado da sociabilidade arredia... e só convido e recebo quem eu gosto de fato (e quando não posso receber, sinto falta das mesmas)... já as pessoas ditas “normais” recebem e aturam seres que lhes sugam e incomodam... Isso é outro item que fere a mitologia... esses seres vampíricos não precisam (e nem nunca precisarão!) de convite!
Não por acaso... mas como um “sentido digievoluído”, esses seres vampíricos, projetam mentiras que lhes são verdades... veja bem... eu também crio as minhas “hipóteses mentirosas”... mas são “mentiras subjetivas”... ainda que eu ame o termo:
Mentiras sinceras me interessam... não tem muita graça quando você tem que lidar com “as mentiras que todos contam (e nas quais acreditam!)”... Chamarei, a título de diferenciação, essas outras mentiras de “mentiras tresloucadas”!

Exemplificando:
Eu acreditar que serei um sucesso literário um dia, é uma “mentira subjetiva”!
Eu acreditar que alguém tenha sucesso literário porque me plagiou é uma “mentira tresloucada”!

Para se livrar desses seres...
Não adianta água benta (é capaz que pensem que lhes sirva um drink)...
Não vale cruz (é provável que falem horas sobre uma religião que não entendem e nem respeitam)...
Não adianta luz solar (eles impõem a própria presença desde o raiar do dia)...
Não há nada que valha como repelente... mas vai aqui uma dica de alguém que os enxerga com total clareza... Se não tiver como afastá-los... ao menos... reconheça-os!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário