sábado, janeiro 09, 2010

Quase à primeira vista...

De uma primeira troca de olhares na rua... de surpreendê-lo com um toque nos ombros e uma pergunta sobre trajetos... dos tantos olhares que se seguiram... da aproximação tímida... dos primeiros toques... dos anos que se seguiram...

O “garoto/homem da rua” me amou terna, total e pacientemente:

Quando eu era inexperiente...
Quando eu tive dúvidas...
Quando eu pensava ter certezas...
Quando eu o larguei...
Quando eu o magoei...
Quando eu pedi nova chance...
Quando eu cresci...
Quando as semelhanças eram marcantes...
Quando as diferenças começaram a surgir...
Quando eu o decepcionei...
Quando ele me decepcionou...
Quando estive ausente...
Quando a nomenclatura mudou...
Quando voltamos a condição anterior...
Quando tivemos outros desejos...
Quando não conseguíamos viver separados...
Quando viver juntos não tinha sentido...
Quando pensaram que estávamos separados...
Quando reafirmamos nossa relação...
Quando eu o mandei embora...
Quando ele insistia e retornava...
Quando riamos...
Quando chorávamos...
Quando nos reconhecíamos como únicos...
Quando nos tornamos totalmente diferentes...
Quando tentamos contemplar vontades alheias...
Quando eu pareci não me importar...
Quando conhecemos outras pessoas...
Quando ele recomeçou...
De quando em quando... e até...
Enquanto desistíamos...
E em muitos desses momentos eu o amei também...

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