sábado, janeiro 09, 2010

No filme Uma carta de amor... o protagonista joga cartas ao mar para a esposa falecida... e ao encontrar outra pessoa para amar... ele resolve mandar uma última carta para a antiga esposa, onde diz que para entender esse novo amor, bastava relembrar o quanto eles tinham se amado... e a benção dela bastaria... como bastava ele ter sido abençoado com o amor duas vezes...

Eu fui abençoada duas vezes por um amor recíproco e uma por um amor desigual... quase não houve e já não resta vestígio algum de sofrimento de qualquer porte... não há arrependimentos... nem nada que motive as minhas escolhas...

Quando eu digo amor... é com o termo bem definido e compreendido... não cabe aqui os relacionamentos transitórios ou impostos por padrões sociais... como também não cabe algum afago que eu tenha dado em quem passou tempo demais pedindo por eles... cabe muito menos aqueles momentos vorazes em noites perdidas... cabem apenas os que narrarei... porque cheguei até aqui com uma certeza... todo o resto não foi amor!!!

Passei mais da metade da minha vida amando e/ou sendo amada... E as formas de amor e de amar também foram distintas... de tal forma que, quanto ao que me permitiram, não busco mais preencher nenhuma lacuna (e utilizo esse termo em “homenagem” aos que pensam que há vazios a serem preenchidos)...

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