sábado, janeiro 09, 2010

Em solo distante...

Bastaram horas de conversas virtuais e um toque pessoalmente e minhas defesas ruíram... eu amei o homem com todos os seus conflitos e ele se deixou amar pelos erros que o devastaram e por se sentir seguro... reconheceu em mim defeitos evidentes... e talvez tão nitidamente quanto encarava os seus... pois nunca antes eu tinha sentido em outra pessoa, tanto de mim!

Pela primeira vez em muito tempo o que sentia por alguém provocava reações físicas... cada despedida chegava a doer... e pus de lado toda a lógica em busca de fazer com que as sensações perdurassem...
Esse homem alegando querer o melhor para mim, foi duro comigo as vezes e sei que também fui em relação a ele...
Por ele, ao encontrar o primeiro, disse que tinha descoberto um amor mais maduro... e ai de você se negar que o presente é sempre “mais presente”... vendo-os agora, na imparcialidade do distanciamento dos sentidos... vejo apenas o quanto foram diferentes e que, o que aprendi com um pude usar com o outro...
Esse homem quebrou alguns tabus... e pelos que eu não consegui quebrar, me recriminei... em dado momento era contraditória a sensação de querê-lo por perto versus sentir-me inquieta em sua presença...
Talvez eu tenha quebrado algumas reservas dele... talvez não... esse homem tinha as próprias prioridades!
Declarou à sua maneira... o seu amor em vários momentos... e atingiu pontos do meu ser que eu não reconhecia existir... nos momentos em que esteve presente... sua presença era tudo o que eu poderia querer... e por um bom tempo isso bastou!
Um dia esse homem partiu... dizendo que voltaria... e quando eu senti nisso uma inverdade... soltei as amarras... e ele se foi... mantendo aprisionada por um tempo uma parte de mim... mantivemos contato, mas não nos vimos mais... e posteriormente a parte que ele manteve cativa, veio ao meu encontro...

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