segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Campo visual...

De tempos em tempos, por uma questão congênita, tenho que verificar há quantas anda a minha visão periférica... talvez essa “preocupação constante”... faça com que eu a use mais do que a média... logo... enxergo pelas bordas...
Ao lado de casa, tem um terreno... sem moradia... e o dono aproveitou para cultivar elementos facilmente cultiváveis... vide ervas e verduras... e seria algo absolutamente normal, se não fosse por dois aspectos:
a) Os outros vizinhos recorrem constantemente à colheita e deixam um vigilante suspeito espreitando pelo meu portão...
b) O velho que é dono do terreno, sempre fica me encarando de maneira insana (na certa pensando que eu sou a ladra mor)...

Para resolver o primeiro quesito, eu passei a abrir o portão, encarar o vigilante e perguntar: Deseja algo? (Aparentemente basta!)
E no segundo caso, com o meu semblante mais angelical eu cumprimento o tiozinho... que não só não responde, como continua me encarando insanamente...

Daí eu pensei no óbvio... a visão “frontal” do vizinho eventual só pode ser prejudicada... ele também enxerga pelas bordas... daí passei a cumprimentá-lo várias vezes... entrada... saída... entrada... saída... de diferentes ângulos e ... nada mudou! Agora ele deve achar que:
a) Continuo sendo uma ladra descarada.
b) O governo não deveria deixar alguém tão insana trabalhar com crianças.

Voltando à questão do campo visual, no seriado Pushing Daisies (uma graça, para quem tem um pé na morbidez e em piadas com um toque de humor negro)... o diretor de arte ao filmar uma cena em que vem distanciando a imagem por cima... chama de... visão de Deus... ou olhar de Deus... algo assim...
Então esqueça todas as nomenclaturas do tipo frontal/lateral/diagonal que te fizeram decorar em geografia... de qualquer ângulo... é visão divina!

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