domingo, dezembro 21, 2008

Livre arbítrio ll

Como estou na fase dando tratos ao que eu não faria ou até ignoraria... Fui até a locadora, estiquei os meus longos braços brancos e loquei Ghost Whisperer...

Por que eu não devia fazer esse tipo de coisa? Simples, porque depois que eu dou uma chance para algumas coisas, eu nunca acho que elas sejam tão ruins quanto tenham me alertado a princípio... tipo, eu nunca vou achar aquela sua vizinha feia, feia como você acha... acho que, em termos gerais minha criticidade nunca é bem direcionada... claro que existem coisas que eu realmente goste... ou não... mas na média, eu fico naquela... "tá bom, eu até que gostei"...

(Suspiro!) Voltando ao título do post... num dos episódios da primeira temporada (pera lá, acabei de começar) o casal de protagonistas se vê numa das ciladas "por que a vida é assim?"... e acabam surgindo aqueles questionamentos que sempre fazemos e para os quais jamais obteremos respostas...

A mulher faz rabanada pro marido (como agrado matutino)
Ele se esbalda e perde a hora
Perdendo a hora, não faz a checagem dos pneus
O marido, que é paramédico, recebe ocorrência de um acidente
Enquanto leva o paciente ao hospital o pneu estoura
Novo acidente... só que o paciente inicial morre
No hospital, a mulher do paramédico (que se comunica com mortos) encontra a mulher do Zé Ninguém que avisou sobre a ambulância tombada
E ajuda o Zé Ninguém a superar a perda da mulher (ocasionada por erro médico)
E a promover a aposentadoria do médico que só errou porque estava em processo adiantado de "demência"...

No final do episódio o casal volta pra casa e reinicia a conversa sobre tópicos indecifráveis...

Você acredita em destino?
Estamos no caminho certo?
Estamos no controle ou somos controlados?
Evitar a morte é o mesmo que aceitar a vida?
O limite do cartão de crédito tem sempre que ser insuficiente?
Por que a Marta tinha que questionar a opção sexual do Kassab?
Por que quase todo mundo é mais hipócrita do que autêntico?

Enfim... a protagonista... na infinita sabedoria feminina (todos os bons diálogos são previstos e escritos por mulheres...rs)... diz que aprendeu a nunca questionar
A lei cósmica da rabanada! (Sacou?! Não!? Cara você é lerdo hein... volta lá!)

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