sábado, outubro 02, 2010

Aos litros...

Conversando com colegas de trabalho sobre a temática "filmes e choros" (e quem fala é a boca aberta mór, que por alguma razão empática ilógica, chora mais com dramas fictícios alheios que com reais pessoais), houve menção a uma novela japonesa intitulada 1 litro de lágrimas e ao fato de ter feito todos (de sexos e idades diferentes) os que emprestaram os 3 DVDs com 11 episódios assistir insistentemente e chorar copiosamente (o que cada um afirmou ser ainda mais que 1 litro)...
Bem... tanto choro assim, pelo motivo que for, sempre dá uma lavada na alma... e, com choro ou sem, a minha curiosidade já tinha sido instigada.
O primeiro DVD tem 4 episódios, e assim que eu fiz o empréstimo (há duas semanas) assisti os três primeiros e apesar do drama evidente de uma jovem de 15 anos diagnosticada com uma doença incurável, não derramei nenhuma lágrima (pelo motivo menor de prestar mais atenção ao exagero na atuação do ator que está no papel de pai da menina - que nos fatos em si - e porque tenho dificuldade em prestar atenção devido à sonoridade da pronúncia deles)... enfim... parte do pessoal que indicou, afirmou que eu ainda "não tinha visto nada"... e após perder o sono na madrugada de ontem... fui do quarto ao décimo primeiro... e não consegui parar... nem de assistir (prevendo o desfecho que eu pretendia e falhou!) e nem de chorar...
Eu precisava tirar foto hoje pela manhã (já explico a causa) e nem parecia ser eu mesma, não lembro de já ter ficado tão desfigurada antes por excesso de choro (mas, assim que acabou, eu era a mesma... a "protagonista" e tantos outros, não!)... e as situações vistas me fizeram pensar em como nos apegamos a detalhes insignificantes e em como devemos ser gratos aos nossos amigos de fato!
Aya (a própria) afirma que somente ao lado de Asou (amigo) conseguia esquecer da doença e ele, ainda que tendo as mesmas imperfeições que tantos de nós, sempre esteve presente e fazendo o possível!


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