domingo, maio 31, 2009

Intencionalidades...

Eu acho extremamente irritante, quando numa situação didática qualquer, alguém é requisitado a fazer uma demonstração, e as pessoas, ao invés de se atentarem a demonstração em si, ficam questionando a intencionalidade da mesma... não é o objetivo, e mesmo quando o objetivo é explicar algo... me irrita se tenho que explicar além do que eu considero "apto a entendimentos"...
Em alguns cursos/demonstrações, colegas me questionam dizendo que eu pretendo que a criança atinja padrões altos de entendimento... mas em vários aspectos, as crianças alcançam os padrões que eu espero, antes que os adultos que deveriam ensinar algo a elas... Não creio que seja algo prodigioso, na verdade, acho que as pessoas, de uma forma geral, são presunçosas ao achar que já atingiram um certo grau de conhecimento... e que o atingido, basta!
Daí, com o tempo, nossa função passa a ser receptiva, como diria um professor pensante que tenho o privilégio de conhecer... viramos reféns do processo... com uma visão linear das coisas!
Uma conversa interessante é aquela em que tenho que pensar... que tenho que entrelaçar minhas opiniões nas dos outros... que tenho que reduzir exageros, chegando a um denominador comum... do contrário, é embromação... e se eu não penso, ou penso por você... é insatisfatória!!!
Um outro aspecto frustrante... é o de pessoas que se esforçam em demasia, para que o ponto de vista delas seja o válido... eu não fico discutindo hipóteses e probabilidades que não levam a nada (excetuando por aqui!)... você tem o seu ponto de vista, eu tenho o meu... não há obrigatoriedade de ninguém se convencer a nada...
E finalizando... há os feedbacks inúteis... quando você gasta um tempo considerável fazendo um trabalho dissertativo só para "cumprir tabela"... e a pessoa obtusa que o lê... cita um falecido qualquer... com algo que não diz nada sobre nada do que você fez... só porque é mais conveniente do que emitir uma opinião!

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