Citando Lily, uma das presenças etereamente femininas do livro Quando as bruxas viajam... o culpado pela história (que mescla e alimenta várias histórias) é Terry Pratchett, e o culpado pelo livro ter ficado na minha cabeceira é um amigo (agora) distante...
O livro é aparentemente despretencioso... mas gosto de histórias que parecem ser totalmente fantasiosas, mas apresentam argumentações que permitem relações com o que ronda a sua vida e não apenas com o que está enredado nas páginas impressas...
Eu sou sempre a "má"... seja pelo apelido, visual, preferências, fama ou talvez porque seja mais fácil para uns culpar os outros... o livro fala que toda história tem uma (fada madrinha) boa e uma má... ainda que a distinção seja tênue e nem as próprias possam se auto afirmar como tal ou qual...
A questão é... que até onde eu sei... eu sou basicamente a boa... ser clara, direta, sincera e objetiva... são atitudes do bem... ainda que contrariem os instintos e desejos de alguns dos meus "afilhados"...
O livro é recheado de expressões certeiras e talvez num dia em que eu estiver menos acuada e/ou predisposta a enrolar... eu o retome por aqui... antes que ele viaje para os braços do dono.
Página 234: Digamos assim (argumento de Tia Ogg tentando ser razoável apesar de todas as evidências)... O que poderíamos encontrar aí embaixo que fosse pior do que podemos imaginar?
Página 253: Ele não tinha sido um governante bondoso. Mas tinha se adaptado. E quando foi arbitrário, arrogante ou simplesmente errado, nunca insinuou que isso se justificava por qualquer outra coisa que não o fato de que ele era maior e mais forte, e vez ou outra mais desonesto que as outras pessoas. Nunca sugeriu que era porque ele fosse melhor. E nunca disse às pessoas que elas deveriam ser felizes, nem impôs um tipo de felicidade a elas. As pessoas invisíveis sabiam que a felicidade não é o estado natural da humanidade e que nunca é alcançada de fora para dentro.
Página 256: Simplesmente fugir, isso era o mais importante. Do que era mais importante que para onde.
Página 258: Houve um movimento sutil de incerteza...
Página 261: Você teria feito o mesmo... / Não. Eu teria pensado o mesmo, mas não teria feito.
Página 263: Isso porque você é basicamente boa (vez da Magrete argumentar)... Os bons são inocentes e promovem a justiça. Os maus são culpados, motivo pelo qual inventam o perdão.
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