Canto da Maligna

Cabelo... cabeleira... cabeluda... descabelada...

O que te faz a cabeça? Isso é um eterno dilema...

Cabelo é algo que deveria obedecer aos comandos da chefe suprema... ou seja... você... mas ao invés disso é como uma criança mimada: geniosa, temperamental, intransigente e voluntariosa...
Ele (aparentemente!) está disposto quando você não está... e ai de você se ousar manifestar qualquer intenção num dia em que a vontade dele contrarie a sua! A resposta é definitivamente negativa... não, não e não...

Mesmo existindo algumas ferramentas para domesticar os seus cabelos... eles podem ser traiçoeiros... você pode passar um creme sem enxagüe... usar chapinha... fluídos com silicone... fazer relaxamento... escova modeladora e/ou progressiva (sim, a tortura é mesmo progressiva... basta propor uma aproximação)... mas esqueça a palavra “permanente”... ela é absolutamente enganosa (em muitos contextos!)... Eu posso até ver... cabelos deslumbrantes... caminhar controlado... posso até imaginar uma velha música do (extinto?!) Ritchie... ela tem um jeito de andar... sopra o vento... sopra o vento... o cabelo esconde o seu olhar... sopra o vento... sopra o vento... (...) Ela sempre jura que talvez um dia vai voltar... no seu movimento lento de chegar... Oh, não... você leu a parte do “sopra o vento”?! Sim, um mero e inócuo aspecto natural levando horas de “domesticação” pelo ralo!!!

No começo dessa semana eu resolvi... vamos ao corte... e daí sem mais nem menos... sem nenhum tratamento vip... o meu cabelo fica perfeito... como se ele quisesse demonstrar “quem manda e quem obedece”... é pa-té-ti-co... mas eu resolvi adiar os planos por uns dias e ver como ele se comporta... está até exposto... pra ver se ele continua contente e me esquece!